sexta-feira, 26 de novembro de 2010

BOA SORTE ALUNOS E ALUNAS!

RESUMOS
São Bernardo, de Graciliano Ramos
Análise da obra

Publicado em 1934, São Bernardo está entre o que de melhor o romance brasileiro produziu. Num primeiro instante pode até parecer uma história de vitória de seu narrador-protagonista, Paulo Honório, que foi de guia de cego na infância até se tornar latifundiário do interior de Alagoas. No entanto, a questão principal é muito mais aguda e amarga.

Para alcançar sua ascensão social, o narrador paga um preço altíssimo, que é a destruição do seu caráter afetivo. Na verdade, a perda de sua humanidade pode ser entendida como fruto do meio em que vivia. Massacrado por seu mundo, acaba tornando-se um herói problemático, defeituoso (parece haver aqui um certo determinismo, na medida em que o homem seria apresentado como fruto e prisioneiro das condições mesológicas).

Há um aspecto que atenta contra a sua verossimilhança, que é um célebre problema de incoerência: como um romance tão bem escrito como pôde ter sido produzido por um semi-analfabeto como Paulo Honório. É uma narrativa muito sofisticada para um narrador de caráter tão tosco.

Quando se menciona que a narrativa é sofisticada, não se quer dizer que haja rebuscamento. A linguagem do romance, seguindo o estilo de Graciliano Ramos, é extremamente econômica, enxuta, mas densa de beleza.

Outra beleza pode ser percebida pela maneira como o tempo é trabalhado. Há o tempo do enunciado (a história em si, os fatos narrados) e o tempo da enunciação (o ato de narrar, de contar a história). O primeiro é pretérito. O segundo é presente. Mas há momentos magistrais, como os capítulos 19 e 36, em que, em meio à perturbação psicológica em que se encontra o narrador, os dois acabam-se misturando.

Todos esses elementos, portanto, fazem de São Bernardo uma obra do mais alto quilate, facilmente colocada entre os cinco melhores romances de nossa literatura.

Enredo

Paulo Honório, homem dotado de vontade férrea c da ambição de se tornar fazendeiro, depois de atingir seu objetivo, propõe-se a escrever um livro, contando a se vida, de guia de cego a senhor da Fazenda São Bernardo,

Movido mais por uma imposição psicológica, Paulo Honório procura uma justificativa para o desmoronamento da sua vida e do seu fracassado casamento com Madalena, que se suicida.

No livro, ao mesmo tempo em que faz o levantarnento existencial de uma vida dedicada à construção da Fazenda São Bernardo, Graciliano Ramos desnuda o complexo destrutivo que Paulo Honório representa:

Cinqüenta anos! Quantas horas inúteis! Consumir-se uma pessoa a vida inteira sem saber por quê! Comer e dormir como um porco! Como um pomo! Levantar-se cedo todas as manhãs e sair correndo, procurando comida! E depois guardar comida para os filhos, para os netos, para muitas gerações. Que estupidez! Que porcaria! Não é bom vir o diabo e levar tudo?

Comentários

São Bernardo é um romance de confissão, aparentado com Dom Casmurro. Narrado em primeira pessoa, é curto, direto e bruto. Poucos, como ele, serão tão honestos nos meios empregados e tão despidos de recursos; e esta força parece provir da sólida unidade que o autor lhe imprimiu. As personagens e as coisas surgem como meras modalidades do narrador, Paulo Honório. ante cuja personalidade dominadora se amesquinham, frágeis e distantes. Mas Paulo Honório, por sua vez, é modalidade duma força que o transcende e em função da qual vive: o sentimento de propriedade. E o romance é, mais que um estudo analítico, verdadeira patogênese desse sentimento.

De guia de cego, filho de pais incógnitos, criado pela preta Margarida, Paulo Honório se elevou a grande fazendeiro, respeitado e temido, graças à tenacidade infatigável com que manobrou a vida, ignorando escrúpulos e visando atingir o seu alvo por todos os meios.

O “teu fito na vida foi apossar-me das terras de São Bernardo, construir esta casa, plantar algodão, plantar mamona, levantar a serraria e o descaroçador introduzir nestas brenhas a pomicultura e a avicultura, adquirir um rebanho bovino regular

É um homem que supervaloriza a propriedade, tipo de gente para quem o mundo se divide em dois grupos: os eleitos, que têm e respeitam os bens materiais, e os réprobos, que não os têm ou não os respeitam.

Daí resultam uma ética, uma estética e até uma metafísica, De fato, não é à toa que um homem transforma o ganho em verdadeira ascese, em questão definitiva de vida ou morte.

A princípio o capital se desviava de mim, e persegui-lo sem descanso, viajando pelo sertão, negociando com redes, gado, imagens, rosários, miudezas, ganhando aqui, perdendo ali, marchando no fiado, assinando letras, realizando operaçôes embrulhadíssimas. Sofri sede e fome, dormi na areia dos rios secos, briguei com gente que fala aos berros e efetuei transações de armas engatilhadas.

O próximo lhe interessa na medida em que está ligado aos seus negócios, e na ética dos números não há lugar para o luxo do desinteresse.

(...) esperneei nas unhas do Pereira, que me levou músculo e nervo, aquele malvado. Depois, vinguei-me: hipotecou-me a propriedade e tomei-lhe tudo, deixei-o de tanga.

(...) levei Padilha para a cidade, vigiei-o durante a noite. No outro dia cedo, ele meteu o rabo na ratoeira e assinou a escritura. Deduzi a dívida, os juros, o preço da casa, e entreguei-lhe sete contos quinhentos e cinqüenta mil-réis. Não tive remorsos.

Uma só vez age em obediência ao sentimento de gratidão, recolhendo a negra que o alimentou na infância e que ama com uma espécie de ternura de que é capaz. Ainda assim, porém, as relações afetivas só se concretizam numericamente:

A velha Margarida mora aqui em São Bernardo, numa casinha limpa, e ninguém a incomoda. Custa-me dez mil-réis por semana, quantia suficiente para compensar o bocado que me deu.

Com o mesmo utilitarismo estreito analisa a sua conduta: A verdade é que nunca soube quais foram os meus atos bons e quais foram os maus. Fiz coisas boas que me trouxeram prejuízo; fiz coisas ruins que me deram lucro.

Até quando escreve, a sua estética é a da poupança:

É o processo que adoto: extraio dos acontecimentos algumas parcelas; o resto é bagaço.

A aquisição e a transformação da Fazenda São Bernardo levam, todavia, o instinto de posse de Paulo Honório a arraigar-se num sentimento patriarcal, naturalmente desenvolvido - tanto é verdade que o seu modo de agir depende em boa parte das relações com as coisas.

Amanheci um dia pensando em casar Não me ocupo com amores, devem ter notado, e sempre me pareceu que mulher é um bicho esquisito, difícil de governar (...) O que sentia era desejo de preparar um herdeiro para as terras de São Bernardo.

A partir desse momento, instalam-se na sua vida os fermentos de negação do instinto de propriedade, cujo desenvolvimento constitui o drama do livro.

Com efeito, o patriarca à busca de herdeiro termina apaixonado, casando-se por amor; e o amor em vez de dar a demão final na luta pelos bens, revela-se, de início, incompatível com eles. Para adaptar-se, teria sido necessária a Paulo Honório uma reeducação afetiva impossível à sua mentalidade, formada e deformada. O sentimento de propriedade, acarretando o de segregação dos homens, o distancia das pessoas, porque origina o medo de perder o que já conquistou, e o seu convívio com outros resume-se em relações de mera concorrência. O amor, pelo contrário, unifica e totaliza. Madalena, a mulher - humanitária, mão-aberta -, não concebe a vida como uma relação de possuidor e coisa possuída. Daí o horror com que Paulo Honório vai percebendo a sua fraternidade, o sentimento, para ele incompreensível, de participar na vida dos desvalidos.

Nessa luta, porém, não há vencedores. Acuada, vencida, Madalena suicida-se. Paulo Honório, vitorioso, de uma maneira que não esperava e não queria, sente, no admirável capítulo XXXVI, a inutilidade do violento esforço da sua vida:

Sou um homem arrasado (...) Nada disso me traria satisfação (...) Quanto às vantagens restantes — casas, terras, móveis, semoventes, consideração de políticos, etc. - é preciso convir em que tudo está fora de mim. Julgo que me desnorteei numa errada (...) Estraguei minha vida estupidamente (...) Madalena entrou aqui cheia de bons sentimentos e bons propósitos. Os sentimentos e os propósitos esbarraram com a minha brutalidade e o meu egoísmo.

Vencendo a vida, porém, foi de certo modo vencido por ela; imprimindo-lhe a sua marca, ela o inabilitou para as aventuras da afetividade e do lazer. Nesse estudo patológico de um sentimento, Graciliano Ramos - juntando mais um dado à psicologia materialista esposada em Caetés - parte do pressuposto de que a maneira de viver condiciona o modo de ter e de pensar:

Creio que nem sempre fui egoísta e brutal. A profissão é que me deu qualidades tão ruins. E a desconfiança terrível que me aponta inimigos em toda a parte! A desconfiança é também uma conseqüência da profissão.

Foi este modo de vida que me inutilizou. Sou um aleijado. Devo ter um coração miúdo, lacunas no cérebro, nervos diferentes dos nervos dos outros homens. E um nariz enorme, uma boca enorme, dedos enormes.

O seu caso é dramático, porque há fissuras de sensibilidade que a vida não conseguiu tapar, e por elas penetra uma ternura engasgada e insuficiente, incompatível com a dureza em que se encouraçou. Daí a angústia desse homem, cujos sentimentos eram relativamente bons, quando escapavam à sua tirania, ao descobrir em si mesmo estranhas sementes de moleza e lirismo, que é preciso abafar a todo custo.

Emoções indefiníveis me agitam — inquietação terrível, desejo do/do de ‘oltar de tagarelar novamente com Madalena, como fazíamos todos os dias, a esta hora. Saudade? Não, não é isto: é antes desespero, raiva, um peso enorme no coração

A INVASÃO DE DIAS GOMES

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A Invasão, de Dias Gomes, é uma peça escrita em 1960 e enfoca o proletariado urbano como massa onde não é possível a emergência do protagonismo ou a unidade de ação. Na época, sua fonte de inspiração foram os constantes desabamentos em morros cariocas durante os temporais de verão. Texto dos mais polêmicos das obras de Dias Gomes, A Invasão estreou em 1962, sendo proibido pelo AI-5, seis anos depois.

É um drama intenso e amargo. O autor investiga causas e conseqüências dos nossos problemas sociais numa linguagem despojada e contundente. Aponta soluções drásticas num país onde impera a desigualdade social e vive de politicagem. A peça é uma espécie de crônica ao Brasil depois de 1964. Dias Gomes quer alertar o povo da necessidade de ser independente.

A obra foi baseada em um fato real: no final dos anos 50, um edifício em construção próximo ao Estádio do Maracanã no Rio de Janeiro foi invadido e ficou sendo conhecido como Favela do Esqueleto. Hoje a favela não existe mais, no edifício funcionam alguns cursos da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Na obra, Dias Gomes aborda o problema dos sem teto nos centros urbanos. Enfoca o proletariado urbano como massa onde não é possível a emergência do protagonismo ou a unidade de ação. A peça narra uma dessas invasões que se repetem até os dias de hoje.

Enredo

Um grupo de favelados, desalojado por uma enchente, ocupa o esqueleto de um edifício em construção e passam a viver oprimidos entre as promessas de políticos demagogos e a exploração de negociantes inescrupulosos. Colméia humana onde cada família indica a heterogeneidade de objetivos dessa massa que só se iguala pela miséria em que vive e pelas violências que sofre, a peça não lhe atribui um movimento ou destino dramático. Capta essas manifestações de impotência e as deixa em suspenso, como uma radiografia que exige uma resposta de quem a observa e não de quem a vivencia.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Calem a Boca, Nordestinos!

Calem a Boca, Nordestinos!

Por: José Barbosa Júnior


A eleição de Dilma Rousseff trouxe à tona, entre muitas outras coisas, o que há de pior no Brasil em relação aos preconceitos. Sejam eles religiosos, partidários, regionais, foram lançados à luz de maneira violenta, sádica e contraditória.



Já escrevi sobre os preconceitos religiosos em outros textos e a cada dia me envergonho mais do povo que se diz evangélico (do qual faço parte) e dos pilantras profissionais de púlpito, como Silas Malafaia, Renê Terra Nova e outros, que se venderam de forma absurda aos seus candidatos. E que fique bem claro: não os cito por terem apoiado o Serra… outros pastores se venderam vergonhosamente para apoiarem a candidata petista. A luta pelo poder ainda é a maior no meio do baixo-evangelicismo brasileiro.
Mas o que me motivou a escrever este texto foi a celeuma causada na internet, que extrapolou a rede mundial de computadores, pelas declarações da paulista, estudante de Direito, Mayara Petruso, alavancada por uma declaração no twitter: “Nordestino não é gente. Faça um favor a SP, mate um nordestino afogado!”.
Infelizmente, Mayara não foi a única. Vários outros “brasileiros” também passaram a agredir os nordestinos, revoltados com o resultado final das eleições, que elegeu a primeira mulher presidentE ou presidentA (sim, fui corrigido por muitos e convencido pelos “amigos” Houaiss e Aurélio) do nosso país.
E fiquei a pensar nas verdades ditas por estes jovens, tão emocionados em suas declarações contra os nordestinos. Eles têm razão!
Os nordestinos devem ficar quietos! Cale a boca, povo do Nordeste!
Que coisas boas vocês têm pra oferecer ao resto do país?
Ou vocês pensam que são os bons só porque deram à literatura brasileira nomes como o do alagoano Graciliano Ramos, dos paraibanos José Lins do Rego e Ariano Suassuna, dos pernambucanos João Cabral de Melo Neto e Manuel Bandeira, ou então dos cearenses José de Alencar e a maravilhosa Rachel de Queiroz?
Só porque o Maranhão nos deu Gonçalves Dias, Aluisio Azevedo, Arthur Azevedo, Ferreira Gullar, José Louzeiro e Josué Montello, e o Ceará nos presenteou com José de Alencar e Patativa do Assaré e a Bahia em seus encantos nos deu como herança Jorge Amado, vocês pensam que podem tudo?
Isso sem falar no humor brasileiro, de quem sugamos de vocês os talentos do genial Chico Anysio, do eterno trapalhão Renato Aragão, de Tom Cavalcante e até mesmo do palhaço Tiririca, que foi eleito o deputado federal mais votado pelos… pasmem… PAULISTAS!!!
E já que está na moda o cinema brasileiro, ainda poderia falar de atores como os cearenses José Wilker, Luiza Tomé, Milton Moraes e Emiliano Queiróz, o inesquecível Dirceu Borboleta, ou ainda do paraibano José Dumont ou de Marco Nanini, pernambucano.
Ah! E ainda os baianos Lázaro Ramos e Wagner Moura, que será eternizado pelo “carioca” Capitão Nascimento, de Tropa de Elite, 1 e 2.
Música? Não, vocês nordestinos não poderiam ter coisa boa a nos oferecer, povo analfabeto e sem cultura…
Ou pensam que teremos que aceitar vocês por causa da aterradora simplicidade e majestade de Luiz Gonzaga, o rei do baião? Ou das lindas canções de Nando Cordel e dos seus conterrâneos pernambucanos Alceu Valença, Dominguinhos, Geraldo Azevedo e Lenine? Isso sem falar nos paraibanos Zé e Elba Ramalho e do cearense Fagner…
E Não poderia deixar de lembrar também da genial família Caymmi e suas melofias doces e baianas a embalar dias e noites repletas de poesia…
Ah! Nordestinos…
Além de tudo isso, vocês ainda resistiram à escravatura? E foi daí que nasceu o mais famoso quilombo, símbolo da resistência dos negros á força opressora do branco que sabe o que é melhor para o nosso país? Por que vocês foram nos dar Zumbi dos Palmares? Só para marcar mais um ponto na sofrida e linda história do seu povo?
Um conselho, pobres nordestinos. Vocês deveriam aprender conosco, povo civilizado do sul e sudeste do Brasil. Nós, sim, temos coisas boas a lhes ensinar.
Por que não aprendem conosco os batidões do funk carioca? Deveriam aprender e ver as suas meninas dançarem até o chão, sendo carinhosamente chamadas de “cachorras”. Além disso, deveriam aprender também muito da poesia estética e musical de Tati Quebra-Barraco, Latino e Kelly Key. Sim, porque melhor que a asa branca bater asas e voar, é ter festa no apê e rolar bundalelê!
Por que não aprendem do pagode gostoso de Netinho de Paula? E ainda poderiam levar suas meninas para “um dia de princesa” (se não apanharem no caminho)! Ou então o rock melódico e poético de Supla! Vocês adorariam!!!
Mas se não quiserem, podemos pedir ao pessoal aqui do lado, do Mato Grosso do Sul, que lhes exporte o sertanejo universitário… coisa da melhor qualidade!
Ah! E sem falar numa coisa que vocês tem que aprender conosco, povo civilizado, branco e intelectualizado: explorar bem o trabalho infantil! Vocês não sabem, mas na verdade não está em jogo se é ou não trabalho infantil (isso pouco vale pra justiça), o que importa mesmo é o QUANTO esse trabalho infantil vai render. Ou vocês não perceberam ainda que suas crianças não podem trabalhar nas plantações, nas roças, etc. porque isso as afasta da escola e é um trabalho horroroso e sujo, mas na verdade, é porque ganha pouco. Bom mesmo é a menina deixar de estudar pra ser modelo e sustentar os pais, ou ser atriz mirim ou cantora e ter a sua vida totalmente modificada, mesmo que não tenha estrutura psicológica pra isso… mas o que importa mesmo é que vão encher o bolso e nunca precisarão de Bolsa-família, daí, é fácil criticar quem precisa!
Minha mensagem então é essa: – Calem a boca, nordestinos!
Calem a boca, porque vocês não precisam se rebaixar e tentar responder a tantos absurdos de gente que não entende o que é, mesmo sendo abandonado por tantos anos pelo próprio país, vocês tirarem tanta beleza e poesia das mãos calejadas e das peles ressecadas de sol a sol.
Calem a boca, e deixem quem não tem nada pra dizer jogar suas palavras ao vento. Não deixem que isso os tire de sua posição majestosa na construção desse povo maravilhoso, de tantas cores, sotaques, religiões e gentes.
Calem a boca, porque a história desse país responderá por si mesma a importância e a contribuição que vocês nos legaram, seja na literatura, na música, nas artes cênicas ou em quaisquer situações em que a força do seu povo falou mais alto e fez valer a máxima do escritor: “O sertanejo é, antes de tudo, um forte!”
Que o Deus de todos os povos, raças, tribos e nações, os abençoe, queridos irmãos nordestinos!

domingo, 7 de novembro de 2010

O ENEM CHEGOU!

CAROS ALUNOS!
COMO FOI A PROVA DO ENEM DE LIMGUAGEM & REDAÇÃO?
"O trabalho na construção da dignidade humana"
TIVERAM MUITAS DIFICULDADES COM ESSE TEMA?
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